Já dizia Sócrates que “ A injustiça é a mais feia imperfeição da alma”, pois ao triunfar as iniquidades todo o pacto social é quebrado, sobretudo porque o Estado Democrático de Direito é corrompido, o Estado de leis e a confiança que a sociedade possui nas instituições públicas para gerir os bens mais relevantes são mitigados, logo a injustiça machuca na alma, causa sequelas e cicatrizes permanentes.
É fato que as leis não acompanham a evolução social em sua integralidade, a vida é dinâmica, as vezes fugaz, mas a aplicação do direito é das matérias mais amplas onde se extrai a cultura geral do julgador, os princípios legais instituídos, valores que transcendem o Direito, por isso além de formar doutores da lei, cabe às academias formar caráter, forjar grandes profissionais para os exercícios de ofícios quase que sacerdotais.
A natureza humana prescinde a busca pela moral e ética, valores sociais, outros de natureza religiosa e muitos de origem familiar ou histórico, de cunho social de uma comunidade, mas a justiça revela a identidade de um povo, a sua forma de pensar, agir e tudo aquilo que se pode julgar certo ou errado e, por conseguinte adentramos à famosa exegese de termos jurídicos, provas intrincadas e complexas, no julgo da vida humana, da liberdade alheia, dos bens ou patrimônio a duras penas conquistado, mas afinal tudo isso revela a busca irresoluta pelo primado sagrado da JUSTIÇA.
Qual é o seu sentimento, visão, de justiça?
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